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O sexto dia da COP30 foi marcado pela força das ruas e dos povos do mar e das águas. A Marcha Global pelo Clima levou cerca de 70 mil pessoas às avenidas de Belém em um grande ato por justiça climática, protagonizado por povos indígenas, comunidades tradicionais e movimentos sociais. Vozes ecoaram suas demandas com criatividade e coragem, denunciando falsas soluções de mercado e reivindicando o fim da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, além de financiamento direto par

O quinto dia da COP30 foi marcado pelo protagonismo das mulheres na luta climática, com eventos que colocaram em evidência o papel central das lideranças femininas na gestão dos territórios, dos bens comuns e das soluções sustentáveis.

O quarto dia da COP30 foi marcado pela potência das vozes tradicionais. Pescadores e pescadoras artesanais de cinco países participaram de uma roda de conversa promovida pela CONFREM, afirmando que não aceitam mais intermediários nas decisões sobre clima. No mesmo dia, o debate "Sem território, não existe pesca artesanal", organizado por MPP, WFFP e CONFREM, reforçou a urgência de reconhecer os maretórios como soluções vivas para a crise climática.

O terceiro dia da COP30 começou com força política e simbólica na Baía do Guajará, onde mais de cinco mil pessoas participaram da barqueata que abriu a Cúpula dos Povos. Indígenas, quilombolas, ribeirinhos e movimentos sociais denunciaram petróleo, Ferrogrão, expansão da soja e outros projetos que ameaçam seus territórios.

O segundo dia da COP30 foi marcado pela repercussão de anúncios estratégicos que prometem transformar a ambição climática em ação com mais justiça e territorialidade. O destaque ficou por conta do lançamento do Pacote Azul, que propõe investir US$ 116 bilhões por ano em soluções climáticas baseadas no oceano.

Com protagonismo amazônico e vozes dos povos tradicionais, a COP30 começa com fortes sinais políticos por justiça climática e ação concreta. Em discurso na abertura da conferência, o presidente Lula afirmou que “a crise climática é a tragédia do presente” e defendeu que é mais barato financiar o clima do que investir em guerras.

No Dia Nacional da Alimentação Escolar (21 de outubro), convidamos gestores, famílias e comunidades a repensar a alimentação nas escolas: incluir pescado artesanal no PNAE é ampliar cidadania nutricional e fortalecer territórios costeiros e ribeirinhos.

A pesca artesanal, essencial para cultura e segurança alimentar, enfrenta exclusão das políticas públicas e desafios básicos como acesso a crédito e infraestrutura. O Instituto Linha D’Água atua para fortalecer a sociobiodiversidade, integrando saberes tradicionais, conservação ambiental e renda, buscando garantir justiça social e sustentabilidade nos territórios costeiros e marinhos.

Na UNOC3, pescadores artesanais tomaram o centro do debate, defendendo direitos, territórios e reconhecimento. Mulheres exigiram visibilidade e voz nas decisões que moldam o oceano. O painel, coorganizado pelo Linha D’Água, reforçou que a pesca artesanal é vital para segurança alimentar e justiça oceânica, e que o saber tradicional deve guiar políticas globais. Um chamado por oceanos justos e inclusivos.

No 5º e último dia da UNOC3, mais de 800 compromissos foram anunciados no "Plano de Ação para o Oceano de Nice". O Instituto Linha D'Água participou das articulações finais com pescadores artesanais e acompanhou painéis sobre saberes tradicionais, governança dos altos mares e preparação do Brasil para a COP30. O evento reforçou a urgência de transformar promessas em ações concretas pelos oceanos.

O 4º dia da UNOC3 foi histórico para a pesca artesanal. O evento coorganizado pelo Instituto Linha D'Água destacou a centralidade dos pescadores de pequena escala na governança oceânica, com falas potentes por direitos e reconhecimento. O dia também trouxe debates sobre governança regional, biodiversidade, justiça social e a urgência de um sistema global mais justo para comunidades costeiras.

O 3º dia da UNOC3 foi marcado pelo protagonismo da pesca artesanal. Pescadores de várias regiões, incluindo Brasil e África, deram depoimentos emocionantes cobrando respeito aos direitos humanos e inclusão nas políticas oceânicas. Financiadores globais debateram formas de apoiar soluções baseadas em direitos. Também houve destaque para o avanço de políticas contra a poluição plástica, iniciativas de turismo sustentável e a conexão entre paz e conservação marinha.

No 2º dia da UNOC3, em Nice, a pesca artesanal de pequena escala foi reconhecida como central na governança oceânica. Destaques incluem a defesa por participação efetiva e financiamento justo, a urgência de avançar no Planejamento Espacial Marinho com inclusão social, o lançamento de um fundo global de US$ 500 milhões para o ODS 14 e demandas por maior apoio a Pequenos Estados Insulares.

A UNOC3 começou em Nice, na França, reunindo líderes globais para debater o futuro dos oceanos. O Instituto Linha D'Água acompanha de perto os temas em pauta, como o Tratado do Alto-Mar, a mineração em águas profundas e o combate à poluição plástica. No primeiro dia, Macron defendeu o multilateralismo, o Brasil anunciou metas para proteção marinha e os EUA preocupam ao não ratificar o tratado.

A UNOC3 reúne líderes globais em Nice para debater o futuro dos oceanos. O Brasil participa com avanços, como a aprovação da Lei do Mar, mas enfrenta críticas por ameaças ao licenciamento ambiental. O Instituto Linha D’Água marca presença ao lado de comunidades pesqueiras, defendendo justiça social, participação popular e a proteção dos territórios marinhos na agenda global.

Instituto Linha D'Água participa de evento global no Sri Lanka, fortalecendo articulações pela pesca artesanal sustentável no Brasil.

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Confira os destaques da última edição do Diálogos na Linha D'Água e ouça a conversa em nosso podcast

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