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O Boletim de Setembro do Instituto Linha D’Água traz um panorama de conquistas e mobilizações históricas. Da Semana da Sociobiodiversidade em Brasília ao painel internacional na UNOC3, passando pela aprovação da Lei do Mar, avanços no Tratado do Alto-Mar e a criação do Selo Povos e Comunidades Tradicionais, seguimos fortalecendo territórios, defendendo direitos e colocando os povos do mar no centro da governança oceânica.

A pesca artesanal, essencial para cultura e segurança alimentar, enfrenta exclusão das políticas públicas e desafios básicos como acesso a crédito e infraestrutura. O Instituto Linha D’Água atua para fortalecer a sociobiodiversidade, integrando saberes tradicionais, conservação ambiental e renda, buscando garantir justiça social e sustentabilidade nos territórios costeiros e marinhos.

Na UNOC3, pescadores artesanais tomaram o centro do debate, defendendo direitos, territórios e reconhecimento. Mulheres exigiram visibilidade e voz nas decisões que moldam o oceano. O painel, coorganizado pelo Linha D’Água, reforçou que a pesca artesanal é vital para segurança alimentar e justiça oceânica, e que o saber tradicional deve guiar políticas globais. Um chamado por oceanos justos e inclusivos.

No 5º e último dia da UNOC3, mais de 800 compromissos foram anunciados no "Plano de Ação para o Oceano de Nice". O Instituto Linha D'Água participou das articulações finais com pescadores artesanais e acompanhou painéis sobre saberes tradicionais, governança dos altos mares e preparação do Brasil para a COP30. O evento reforçou a urgência de transformar promessas em ações concretas pelos oceanos.

O 4º dia da UNOC3 foi histórico para a pesca artesanal. O evento coorganizado pelo Instituto Linha D'Água destacou a centralidade dos pescadores de pequena escala na governança oceânica, com falas potentes por direitos e reconhecimento. O dia também trouxe debates sobre governança regional, biodiversidade, justiça social e a urgência de um sistema global mais justo para comunidades costeiras.

O 3º dia da UNOC3 foi marcado pelo protagonismo da pesca artesanal. Pescadores de várias regiões, incluindo Brasil e África, deram depoimentos emocionantes cobrando respeito aos direitos humanos e inclusão nas políticas oceânicas. Financiadores globais debateram formas de apoiar soluções baseadas em direitos. Também houve destaque para o avanço de políticas contra a poluição plástica, iniciativas de turismo sustentável e a conexão entre paz e conservação marinha.

No 2º dia da UNOC3, em Nice, a pesca artesanal de pequena escala foi reconhecida como central na governança oceânica. Destaques incluem a defesa por participação efetiva e financiamento justo, a urgência de avançar no Planejamento Espacial Marinho com inclusão social, o lançamento de um fundo global de US$ 500 milhões para o ODS 14 e demandas por maior apoio a Pequenos Estados Insulares.

A UNOC3 começou em Nice, na França, reunindo líderes globais para debater o futuro dos oceanos. O Instituto Linha D'Água acompanha de perto os temas em pauta, como o Tratado do Alto-Mar, a mineração em águas profundas e o combate à poluição plástica. No primeiro dia, Macron defendeu o multilateralismo, o Brasil anunciou metas para proteção marinha e os EUA preocupam ao não ratificar o tratado.

A UNOC3 reúne líderes globais em Nice para debater o futuro dos oceanos. O Brasil participa com avanços, como a aprovação da Lei do Mar, mas enfrenta críticas por ameaças ao licenciamento ambiental. O Instituto Linha D’Água marca presença ao lado de comunidades pesqueiras, defendendo justiça social, participação popular e a proteção dos territórios marinhos na agenda global.

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