Dia 12 da COP: “último dia” é adiado após impasse sobre combustíveis fósseis e termina com apelos por ação real
- comunicacao5558
- 22 de nov.
- 12 min de leitura
COP30 caminha para o fim sob risco de não chegar a um acordo. Texto final não deve tratar de um tema central nas discussões: como o mundo pode se livrar da dependência de combustíveis fósseis.

O 12º dia da COP30, que seria o último da conferência, foi marcado por um impasse crítico sobre a menção aos combustíveis fósseis no texto final das negociações. O rascunho apresentado pela presidência brasileira omitiu qualquer referência explícita à eliminação dessas fontes de energia, provocando uma onda de críticas por parte de cientistas, organizações da sociedade civil e delegações internacionais. A falta de consenso empurrou a plenária final para sábado (23/11), evidenciando o desafio persistente em alinhar ambição e implementação nos fóruns climáticos globais.
Apesar do bloqueio diplomático, a conferência registrou avanços importantes em sua reta final. A Presidência da COP30 e os Campeões de Alto Nível para o Clima apresentaram uma nova Visão de Cinco Anos para acelerar a implementação do Acordo de Paris. A estratégia consolida 117 Planos para Acelerar Soluções e coordena mais de 480 iniciativas em uma estrutura pragmática baseada em seis eixos temáticos: energia, florestas e biodiversidade, sistemas alimentares, cidades resilientes, desenvolvimento humano e financiamento. No encerramento da Agenda de Ação, a coordenadora Bruna Cerqueira destacou que a agenda proposta é concreta e compromissada com entregas reais nos territórios.
Além dos avanços programáticos, o dia foi marcado por fortes manifestações políticas e simbólicas. A Plenária dos Povos ocupou o Plenário Tocantins, na Zona Azul, com cantos, palavras de ordem e apelos por justiça climática e solidariedade global. Organizado pela Climate Action Network International, o ato contou com um minuto de silêncio pelas vítimas na Palestina e terminou com uma marcha pela Zona Azul exigindo demarcação de terras, o fim da mineração em territórios indígenas e apoio aos povos tradicionais.
Com o adiamento da plenária final e negociações ainda em curso, a COP30 permanece em suspenso. A expectativa é de que este sábado traga uma resolução que responda à altura da emergência climática e da pressão por compromissos claros com o fim dos combustíveis fósseis. O desfecho da conferência será decisivo para definir se Belém marcará, de fato, uma virada na ação climática global.
Confira os destaque do 12º dia da COP30:
Impasse sobre combustíveis fósseis empurra plenária final da COP30 para sábado

A COP30 teve seu encerramento formal adiado após um impasse inesperado sobre o papel dos combustíveis fósseis no texto final da conferência. O atraso foi motivado por fortes reações ao rascunho apresentado pela presidência brasileira, que não incluiu referêcias explícitas ao abandono das fontes de energia fósseis, gerando críticas e bloqueios entre as delegações.
O rascunho preliminar, revelado na madrugada de sexta-feira (22/11), provocou reação imediata de cientistas e países. Um grupo de nações enviou carta conjunta à presidência da COP30 afirmando que “não podem apoiar um resultado que não inclua um mapa do caminho justo, ordenado e equitativo para deixar os combustíveis fósseis para trás”. A ausência de consenso nessas negociações fez com que a plenária final fosse remarcada para dar mais tempo às tratativas.
A resistência à inclusão da linguagem sobre combustíveis fósseis foi atribuída a países produtores de petróleo e grandes emissores, que evitaram compromissos vinculantes. Cientistas apontaram o texto como “uma traição à ciência” e afirmaram que “não é possível garantir um futuro seguro sem eliminar gradualmente os combustíveis fósseis”. A disputa em torno do termo “phase‑out” (eliminar gradativamente) ou “progressive reduction” (redução progressiva) mostrou quão elevado é o nível de divergência.
Com o prazo oficial para encerramento já vencido e delegados cansados após longas horas de negociação, a COP30 corre contra o relógio para evitar terminar sem um acordo final. A alteração de data da plenária final evidencia o quanto o tema dos combustíveis fósseis continua sendo uma pedra de tropeço nas conferências climáticas, e reafirma o desafio de passar da ambição à implementação real.
COP30 apresenta Visão de Cinco Anos e consolida nova era para a implementação climática

A Presidência da COP30 e os Campeões de Alto Nível para o Clima anunciaram uma nova Visão de Cinco Anos para acelerar a implementação do Acordo de Paris. A iniciativa consolida 117 Planos para Acelerar Soluções e articula mais de 480 iniciativas climáticas em uma estrutura coordenada, orientada para a ação e baseada em seis eixos temáticos e 30 objetivos-chave. A proposta marca o início de uma nova etapa na ação climática global, com foco na escala, na velocidade e na cooperação de toda a sociedade.
“Para acelerar a implementação, precisamos de uma coalizão de vontade. Nossos países não são capazes de cumprir os compromissos sem o setor privado, investidores, governos subnacionais e toda a sociedade”, destacou Ana Toni, CEO da COP30. A Agenda de Ação, lançada em Belém, reforça o papel dos Grupos de Ativação que atuam nas frentes de energia, florestas, sistemas alimentares, cidades, desenvolvimento humano e finanças.
Os seis eixos estruturantes foram responsáveis por avanços concretos. No eixo 1, de Transição Energética, Indústria e Transporte, uma coalizão global articulou plano de investimento de US$ 1 trilhão para triplicar a capacidade renovável até 2030. O eixo 2, sobre Florestas, Oceanos e Biodiversidade, garantiu a antecipação de US$ 1,7 bilhão em financiamento e outros US$ 2 bilhões adicionais, com 20% destinados diretamente a povos indígenas e comunidades locais. Já no eixo 3, de Agricultura e Sistemas Alimentares, mais de US$ 9 bilhões foram aplicados em paisagens regenerativas que alcançam 12 milhões de agricultores em 110 países.
No eixo 4, de Resiliência Urbana e Infraestrutura, cidades e regiões que somam 25 mil edifícios e movimentam US$ 400 bilhões por ano já reduziram 850 mil toneladas de CO₂ em 2024. O eixo 5, de Desenvolvimento Humano e Social, apresentou o Plano de Ação em Saúde de Belém, o primeiro plano climático internacional focado em saúde, apoiado por 35 instituições filantrópicas com US$ 300 milhões comprometidos. Por fim, o eixo 6, de Financiamento e Aceleradores, anunciou US$ 1 trilhão em linhas de adaptação até 2028, com participação crescente do capital privado.
Dan Ioschpe, Campeão de Alto Nível para o Clima da COP30, afirmou que o ritmo da ação climática “entrou em uma nova marcha”, com cidades descarbonizando, empresas redesenhando cadeias produtivas e povos indígenas liderando a proteção florestal. “Este esforço de toda a sociedade não para com o encerramento da COP, ele continua o ano inteiro”, disse.
A Visão de Cinco Anos busca garantir que as soluções climáticas avancem em todos os lugares, para todas as pessoas. “A esperança se torna real quando cada parte da sociedade avança. Essa nova estrutura nos mantém focados, responsáveis e em movimento”, concluiu Nigar Arpadarai, Campeã de Alto Nível da COP29. A COP30, assim, inaugura uma era de ação climática ancorada na implementação, com base em ciência, transparência e cooperação multissetorial.
Cientistas alertaram para retrocesso e denunciaram ausência de combustíveis fósseis no texto final

Cientistas brasileiros e internacionais reagiram com forte preocupação ao novo rascunho das negociações da COP30 divulgado pela manhã desta sexta-feira (21/11). O grupo afirma que a ausência explícita do termo “combustíveis fósseis” no documento representa um retrocesso grave, especialmente em um momento em que o mundo já vive os impactos acelerados da emergência climática. Para os pesquisadores, omitir o tema central da crise equivale a ignorar a principal causa do aquecimento global.
Em nota conjunta, nomes de referência global, como Carlos Nobre, Johan Rockström, Paulo Artaxo e Thelma Krug, destacaram que essa omissão “trai a ciência” e ameaça diretamente a meta de limitar o aquecimento a 1,5°C. Eles lembram que o orçamento de carbono está quase esgotado e que não há caminho viável para evitar o colapso climático sem extinguir gradualmente os combustíveis fósseis e pôr fim ao desmatamento.
A pesquisadora Marina Hirota reforçou que eliminar progressivamente o petróleo, o carvão e o gás é condição indispensável para manter a estabilidade climática e evitar um cenário de danos socioeconômicos severos. Segundo ela, a falta de compromisso explícito no texto da conferência pode resultar em eventos extremos mais frequentes e devastadores, com impactos diretos nas populações mais vulneráveis.
Os cientistas alertam que o mundo não pode repetir conferências marcadas por promessas vazias e decisões insuficientes. Para eles, a COP30 precisa corrigir o curso antes de seu encerramento: sem metas claras sobre combustíveis fósseis, o acordo de Belém corre o risco de se tornar incompatível com a ciência e incapaz de entregar a transformação necessária para enfrentar a crise climática.
Presidente da COP30 abriu o dia com apelo por consenso e reforçando papel da Amazônia na reta final das negociações

Na reta final da COP30, o presidente da conferência, André Corrêa do Lago, tentou convocar os países a superarem divisões e alcançarem um consenso global em prol do clima. Ele destacou em sua fala incial, nesta sexta-feira (21/11), que o verdadeiro fortalecimento do regime climático vem justamente da construção coletiva e transparente, mesmo diante das dificuldades para transformar palavras em compromissos concretos. Para o embaixador, a COP30 pode ser lembrada como a conferência onde “consenso é força”.
Corrêa do Lago também celebrou o impacto simbólico e político de sediar a COP30 na Amazônia, ressaltando que a escolha de Belém foi essencial para aproximar o mundo dos desafios e da potência do bioma amazônico. Segundo ele, ao trazer os olhos do mundo para a floresta, a conferência contribuiu para mudar a percepção global sobre a relação entre clima e natureza, reforçando que proteger as florestas é essencial para qualquer solução climática real.
Guterres cobrou resultados e fez apelo por transição energética justa

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também fez um apelo contundente pela manhã. Ele cobrou esforços por uma transição energética justa e enfatizou que a conferência climática entregue resultados concretos. Em declaração pública, Guterres afirmou que a economia já favorece as energias renováveis, mas que a vontade política precisa acompanhar, com políticas e orçamentos alinhados para garantir equidade na transição.
“A economia está do nosso lado. Mas a vontade política precisa acompanhar”, declarou o secretário, destacando que o mundo já ouviu “desculpas suficientes” e agora exige respostas efetivas. Ele reforçou que 90% da nova capacidade de geração de energia em 2024 veio de fontes renováveis, sinalizando que a transição é possíve, desde que haja decisão política.
Evento apresentou balanço da Agenda de Ação com foco em soluções concretas, financiamento específico e continuidade

Durante o painel de encerramento da Agenda de Ação da COP30, realizado nesta sexta-feira (21/11), a Coordenadora-Geral da Agenda de Ação na Presidência da COP30, Bruna Cerqueira, apresentou os principais avanços da presidência brasileira no campo da implementação climática. A ênfase foi no caráter pragmático da agenda, voltada para a aceleração de soluções concretas nos territórios e na mobilização de recursos financeiros específicos para cada área estratégica.
“Essa é a agenda de fazer. Tirar as coisas do papel, sem necessidade de negociação, mas com esforços voluntários de todos esses atores”, afirmou, destacando o papel de governos subnacionais, setor privado e sociedade civil como agentes centrais da implementação climática.
Segundo Bruna, o diferencial da COP30 foi organizar e dar escala à agenda de ação a partir de dois movimentos principais: traduzir os compromissos do Balanço Global em seis eixos temáticos e sistematizar 482 iniciativas existentes desde a COP de Paris. “Se a gente quer ser a COP da implementação, precisa parar de reinventar a roda. A gente fez uma grande estrutura que traduz o que os negociadores acordaram lá na COP28 em Dubai com o Balanço Global”, explicou. A nova arquitetura inclui eixos sobre energia, florestas, oceanos, cidades, agricultura, desenvolvimento humano e um transversal sobre financiamento e tecnologia.
A coordenadora também destacou o avanço na mobilização de recursos para soluções específicas. “Não é que falta dinheiro. É: falta qual dinheiro? Qual instrumento específico de financiamento que vai conseguir fazer essa alavancagem?”, pontuou. Ela citou como exemplo o compromisso de empresas de energia em triplicar investimentos em redes elétricas resilientes. “Eles entregaram mais do que os 117 bilhões por ano que tinham prometido. Aumentaram o compromisso pra 148 bi por ano. Mas ainda é pouco”, observou. O trabalho com bancos multilaterais e investidores busca atingir US$ 1 trilhão em financiamento até 2030.
No eixo de adaptação e saúde, a COP30 também registrou resultados concretos, como o lançamento do Plano de Ação de Saúde de Belém, desenvolvido com a OMS, que já sai da conferência com um compromisso de US$ 300 milhões de um grupo de filantropias. Além disso, dois novos planos globais foram estruturados: um para apoiar países na implementação de seus planos de adaptação, e outro a iniciativa Fomentando o Planejamento e a Implementação Nacional Investível (FINI, na sigla em inglês), para articular os instrumentos financeiros necessários.
“A gente não tá falando de coisas abstratas que deveriam ser feitas. É um espaço pra sentar na mesa e falar concretamente: o que vamos fazer, quem vai fazer, até quando e com que dinheiro isso vai ser feito”, resumiu Bruna.
Ao todo, mais de 190 países e dezenas de milhares de empresas, investidores e governos locais participaram de ao menos uma das iniciativas mapeadas. “Não é só uma pressão institucional. Quem está fazendo quer consistência. Quer saber que no ano que vem vão continuar o trabalho que já foi começado”, defendeu Bruna, ao comentar a proposta de manter a estrutura da Agenda de Ação como base para as próximas presidências da COP. Segundo ela, o plano de trabalho apresentado na COP30 pode guiar os próximos cinco anos e ajudar a consolidar um novo padrão de continuidade e entrega real.
Para Bruna Cerqueira, a COP30 pode marcar uma virada na forma como o sistema climático lida com a implementação. “O mais legal desse processo foi essa estruturação. Possibilitar a gente não só falar o que precisa, mas realmente criar um ecossistema rico que consiga fazer essas coisas acontecerem”, concluiu. O desafio agora é garantir que os próximos países anfitriões mantenham a ambição, a coerência e a continuidade do que foi construído em Belém.
Assista ao painel na íntegra:
Reta final contou com anúnio de 19 projetos que irão restaurar 3,3 mil hectares em Terras Indígenas na Amazônia

Durante o encerramento do Pavilhão dos Círculos dos Povos na COP30, o governo federal anunciou os 19 projetos selecionados pelo programa Restaura Amazônia que irão recuperar mais de 3,3 mil hectares em Terras Indígenas. As iniciativas, escolhidas entre 44 propostas, envolverão o plantio de 5,7 milhões de árvores e a geração de 1.420 empregos, com investimentos de R$ 123,6 milhões provenientes do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES.
As ações contemplam 26 Terras Indígenas distribuídas pelos estados de Rondônia, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão, muitas delas recém-desintrusadas após longos processos de retomada territorial. Segundo o BNDES, a iniciativa integra um esforço estruturante para reconstruir áreas degradadas do antigo arco do desmatamento e fortalecer cadeias produtivas sustentáveis conduzidas por povos indígenas.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou que o anúncio fortalece o conjunto de entregas climáticas do governo na COP30, especialmente ao avançar em demarcação, gestão e restauração de territórios indígenas. Para ela, enfrentar a crise climática exige, necessariamente, incluir e fortalecer os povos que cuidam da biodiversidade e protegem a Amazônia há milênios.
O Restaura Amazônia integra o plano do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para recuperar 12 milhões de hectares no país, dos quais 6 milhões já foram restaurados. Com a retomada do Fundo Amazônia, mais de 600 organizações da sociedade civil e centenas de municípios da região têm sido apoiados em ações de reflorestamento e regeneração ecológica, reforçando a construção de um “cinturão verde” que recupera áreas críticas e fortalece a resiliência climática da Amazônia.
Vozes dos Povos ocupam plenário oficial da COP30 e pedem justiça climática e solidariedade global

Em um dos momentos mais simbólicos do dia da COP30, a Plenária dos Povos ocupou o Plenário Tocantins, na Zona Azul, na tarde desta sexta-feira (21/11). Organizado pela Climate Action Network International, o ato reuniu representantes de diversas nacionalidades e movimentos sociais que, com cantos, palavras de ordem e discursos emocionados, ampliaram suas denúncias e reivindicações por justiça climática. O grito uníssono de “o povo unido, jamais será vencido” ecoou entre bandeiras, protestos e causas diversas, em um cenário que evidenciou a força da sociedade civil global.
A plenária, tradicional nas edições da COP, é uma ocupação legítima dos espaços oficiais por quem exige respostas concretas ao fim das negociações. A ação reforçou o papel da sociedade civil como protagonista na pressão política e na construção de soluções reais para a crise climática, especialmente aquelas centradas nos povos indígenas, comunidades tradicionais, juventudes, trabalhadores, mulheres e territórios periféricos que sofrem os impactos mais severos da emergência planetária.
O encontro também foi marcado por um minuto de silêncio em solidariedade às vidas perdidas na Palestina. Lideranças presentes destacaram que a crise em Gaza é um dos exemplos mais extremos de injustiça climática: com água contaminada, terras destruídas e infraestrutura ambiental colapsada, o povo palestino enfrenta não apenas ocupação e violência, mas também a negação de condições mínimas de vida digna.
A plenária reafirmou que justiça climática é, antes de tudo, justiça humana. As lideranças alertaram que a COP30 não pode se encerrar com promessas vazias e apelos genéricos. “Estamos aqui para dizer que resistimos, existimos e exigimos soluções com equidade, reparação e compromisso real”, disse um representante do Sul Global. A ocupação do plenário mostra que, mesmo diante da morosidade dos processos formais, os povos seguem ocupando o centro do debate, com coragem, ancestralidade e solidariedade internacional.
Ao final da plenária, os participantes saíram em protesto pela Zona Azul, entoando cânticos e segurando cartazes com pedidos de demarcação de terras, justiça para os Guarani Kaiowá e o fim da mineração em territórios indígenas. A manifestação chamou atenção de negociadores e participantes da conferência e foi uma das mais fortes expressões de articulação coletiva da sociedade civil nos espaços oficiais da COP30.
Assista à Plenária dos Povos na íntegra:
Confira as notícias de destaque do 12º Dia da COP30:
Agência Brasil: A poucas horas do fim da COP30, negociações prosseguem em Belém
Agência Brasil: COP30: demarcação de terras e participação popular marcaram protestos
O Globo: Entenda ponto a ponto o que está presente no rascunho do texto final da COP30
Folha de S. Paulo: Criação de mecanismo global de transição justa entra em rascunho na COP30
UOL: Negociações travam, COP30 atrasa e caminha para madrugada de trabalho
O Globo: O que acontece se não houver consenso na plenária? Veja os cenários possíveis para a COP 30





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